sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Multishow vai ter série de vampiros



Álamo Facó viverá um vampiro na nova série do Multishow
O Multishow prepara para o ano que vem uma série de vampiros. A atração, que deve ser exibida no começo do ano, ainda não tem nome, mas acompanhará o cotidiano de vampiros que cuidam de um banco de sangue. “Era um desejo antigo do canal, mas não queríamos nada na linha teen. Estamos rodando com a Conspiração Filmes. Os vampiros têm uma boate em Copacabana, existe um traficante, e a série vai ser 100% comédia”, diz Christian Machado, gerente de produção artística do canal. O elenco ainda não está definido, mas Machado confirma o nome de Álamo Facó, ator que já fez participações em filmes como Tropa de Elite e Apenas o Fim. Na TV, ele ficou famoso no papel de Júnior, filho gay de Dona Abigail (Marcia Manfredini), em A Grande Família.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A vitória dos losers



Matéria publicada na Época, há alguns dias e postada aqui com atraso.

Glee e as séries de TV que exaltam os fracassados

BRUNO SEGADILHA, DE LOS ANGELES

Loser: perdedor, vencido, na tradução do inglês. No cotidiano das escolas de ensino médio americanas, qualquer sujeito que não seja alto, louro e atlético. Ou qualquer menina que não exiba o corpo de Barbie e lidere a torcida. Um padrão difícil de alcançar, mas que define as relações sociais dentro dos colégios e estabelece um sistema de castas. É o cenário em que vivem os protagonistas de Glee, nova sensação da TV mundial, exibida no Brasil às quartas-feiras, às 22 horas, pelo canal Fox. Desengonçados e sem brilho aparente, estariam fadados a humilhações diárias, mas acharam um meio de conquistar a popularidade: o grupo de canto e dança da escola. Embalados por ícones do pop como Lady Gaga, os alunos da fictícia McKinley High School venderam 1,4 milhão de cópias com os dois primeiros álbuns, atraíram mais de 13 milhões de espectadores e venceram o Globo de Ouro como a melhor série de comédia. Medíocres do mundo inteiro, uni-vos! 

Na semana passada, o elenco de Glee conquistou um prêmio Emmy na categoria de melhor atriz coadjuvante em comédia com Jane Lynch e um de melhor direção cômica com o criador Ryan Murphy. Prova de que os nerds ou tipos marginais jamais estiveram tão na moda. As razões do sucesso dos perdedores são evidentes. A crise econômica que atinge os Estados Unidos e o domínio da atitude politicamente correta no cotidiano provocaram uma mudança na visão do herói no mundo do entretenimento.

Brooke Eliott e Paula Abdul na segunda temporada de Drop Dead Diva


“O público estava sedento por isso. A ideia de que só se é feliz sendo lindo e bem-sucedido soa absurda. Está tudo bem se você estiver acima do peso ou não se enquadrar dentro de padrões”, diz Brooke Elliott, protagonista da série Drop Dead Diva (Sony, quarta-feira, às 21 horas), outro sucesso na TV americana. Na série, Brooke vive Jane, uma advogada humilhada pelos colegas de trabalho por estar acima do peso. Ela morre logo no começo do primeiro episódio, no mesmo instante que uma modelo. No céu, a modelo consegue voltar à vida, mas reencarna no corpo de Jane. A nova Jane carrega na maquiagem, rebola por aí e é um exemplo de autoconfiança, o que lhe tem rendido uma vida amorosa de fazer inveja a qualquer beldade hollywoodiana: além do bonitão Grayson (Jackson Hurst), colega de escritório por quem alimenta uma paixão platônica, a gordinha é disputada por dois marmanjos, encantados com suas curvas. “Glee ajudou a abrir o caminho para programas como o nosso porque eleva nossa autoestima”, diz Brooke. “Ela acredita que é linda, e, para ela, é isso que importa. Estamos passando uma mensagem afirmativa, e isso tem chamado a atenção até mesmo de artistas que nos adoram.” 

A atriz se refere a semicelebridades como Paula Abdul, figura recorrente na série e uma das principais entusiastas do programa. “Ela nos liga e pergunta se não temos mais coisas para ela, se não pode deixar participações gravadas”, afirma o criador Josh Berman, que conta ter recebido muitos pedidos de gente famosa querendo uma ponta na comédia. “É pop participar de Drop dead diva. Fico feliz de dizer isso, porque, durante um tempo, só podíamos mostrar pessoas lindas, mesmo que não tivessem talento. A televisão é um veículo para todos. É bom ver que ninguém tem vergonha de aparecer em nosso programa. Ao contrário: nesta nova temporada, conseguimos fechar com Cybill Shepherd e Rosie O’Donnel e estou vendo quem mais consigo encaixar.” Ironicamente, Berman, roteirista de CSI, tentou vender sua ideia para o mesmo canal Fox de Glee, que recusou o projeto. “No Lifetime, onde exibimos o programa, por ser um canal a cabo, podemos ser mais ousados e mostrar que ninguém ali precisa mudar. No final, Jane não fica linda e não faz força para emagrecer”, diz. 

A disfuncional família Heck

 Não é que antes não houvesse perdedores na TV. Havia. Mas eles apareciam como gente que atravessava uma fase a ser superada, ou como pessoas de quem gostamos apesar de serem medíocres (leia no quadro). Exemplos de medíocres que viraram vencedores são a feiosa Betty (America Ferrera), de Ugly Betty (Sony, domingo, às 21 horas), que se converte em editora de sucesso, ou o frágil John Locke, de Lost, que abandona a cadeira de rodas e assume a posição de líder do grupo. Nas novas histórias, é diferente. Raramente os protagonistas têm uma guinada na vida. A graça está exatamente em explorar as dificuldades de uma pessoa cuja estrela não brilhou tanto. “Não há, na vida, viradas mirabolantes e as soluções não caem do céu”, afirma Eileen Heisler, criadora da comédia The Middle (Warner, quarta-feira, às 21h30), sobre uma família atolada em dívidas e com crianças problemáticas. “Frankie, minha protagonista, tem de lidar com os filhos, que estão longe do sucesso, e com o fato de que aquilo não vai mudar”, diz. “Ela tem de ser feliz daquele jeito. De qualquer forma, não considero minha série sobre derrotados, mas sobre pessoas comuns, que têm dificuldades como qualquer pessoa. Nem todos são brilhantes e ver apenas isso na TV pode ser frustrante.” 

Na mesma linha, o roteirista Dan Harmon criou Community (Sony, sábado, às 20 horas), série que acompanha o cotidiano dos estudantes de uma universidade comunitária dos Estados Unidos. O protagonista é Jeff Winger (Joel McHale), advogado que perdeu a licença profissional quando descobriram que seu diploma era fajuto. Malandro, preguiçoso e manipulador, Jeff encara a fictícia Greendale Community College como uma maneira fácil e rápida de conseguir se recolocar no mercado. Lá, encontra tipos como Pierce Hawthorne, um senhor carente e solitário, interpretado pelo veterano Chevy Chase. “Nem todo mundo conseguiu ir a Harvard. Sempre via, na TV, as pessoas indo à faculdade, mas era uma coisa grandiosa e aquilo não me parecia muito real”, diz Harmon. “Por isso, resolvi fazer algo diferente e retratar uma universidade comunitária, algo comum e forte por aqui, mas pouco mostrado.” 

Joel McHale à frente do elenco de Community

Harmon diz que o público está perdendo a vergonha de encarar seus fracassos pessoais na televisão, o que talvez explique o sucesso de tipos marginais como Jeff, Pierce ou mesmo Shirley (Yvette Nicole Brown), que, em um dos episódios iniciais de Community, afirma: “Estou aqui porque desperdicei 15 anos da minha vida com um homem que me deixou sem nada além de estrias e uma vaga lembrança de dois orgasmos insossos”. Harmon acha que as pessoas querem mesmo é se ver na TV. “Frequentei uma universidade comunitária e posso dizer isso. O sucesso de personagens pouco ou nada heroicos é o resultado de um processo que ia acontecer mais cedo ou mais tarde. Ali, com aqueles personagens, vejo muito mais humanidade.” 

Os personagens de séries como Glee, Drop dead diva, The middle e Community podem ser tudo, menos seres infelizes. Sem a preocupação de se enquadrar na sociedade para conseguir o sucesso, os perdedores aprenderam a se divertir. Talvez por isso consigam divertir tanto.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Já pode falar de Vale Tudo?

 

Aliás, como disse mais cedo, o melhor de Vale Tudo estar no Viva é que agora é, oficialmente um programa da TV paga. Imperdível o capítulo de ontem, em que Heleninha diz ter vergonha de ser rica para o filho. Lá pelas tantas, a ainda sóbria Roitman diz que morre de imaginar que seus empregados, assalariados, não sabem o preço do camarão, da mostarda holandesa e de tudo mais que eles consomem. A solução é viver na alienação, como faz Tia Celina (Nathália Timberg). Vive entre os ricos, pra não ter estresse nem culpa! Eu Tem como não amar? Aliás, algumas razões paras e amar Vale Tudo.



Pelas sacanagens da Fátima.

Pelas rasteiras que a tonta da Raquel leva até aprender a ser gente grande.

Pela louca da Heleninha.

Porque as pessoas usam “Transar” como verbo coringa.

Porque as pessoas usam camisa abada na festa da Tomorrow.

Porque todo  mundo usa ombreira! 

Por César Ribeiro.


 Isso porque ainda estamos no capítulo 18, daqui a pouco surgirão infinitas  outras  razões..

The Walking Dead vaza na internet



Esperada série sobre zumbis, The Walking Dead tem estreia prevista por aqui para dia 2 de novembro, mas o episódio piloto já vazou na rede. Obviamente, não é possível dar o link para o download pirata, mas os mais antenados sabem que ao jogar no google algumas palavras-chave encontrarão facilmente o que procuram. Como o próprio nome diz, trata-se de um episódio piloto e, portanto, é possível que ainda sofra mudanças. Uma das sequências iniciais, por exemplo, é bem lenta e digna de ajustes.

De resto, os fãs do gênero não vão ter do que reclamar: já de cara, rola muito sangue em uma cena bem forte, do policial Rick (Andrew Lincoln) atirando em uma menininha-zumbi. "Algumas cenas são impactantes mesmo, talvez, de cara, uma parte do público se assuste", contou a atriz  Sarah Waine Callies, que vive Lorie, esposa de Rick e sobrevivente da epidemia.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LIV estreia remake de Hawaii Five-o

O texto a seguir sai na edição de novembro da Monet, que já está na banca. A série estreou na quinta passada e nós fomos até o Havaí ver os bastidores do programa, que marca a  volta de Daniel Dae Kim, o eterno Jim de Lost, e de Alex O´Loughlin, que, depois duas séries canceladas (Moonlight e Three Rivers) tenta se livrar da fama de pé frio.

O paraíso é aqui?

Clássico da TV americana, Hawaii Five-0 está de volta com mais densidade, mais cenas de ação e crimes que vão de terrorismo a tráfico de pessoas, garantem seus criadores

por bruno segadilha, de oahu*

A música é inconfundível, as imagens são familiares. Surf, praia, mulheres com saia de palha, colares de flores. Ninguém sabe dizer ao certo se estamos falando de Magnum, Ilha da Fantasia ou “qual mesmo o nome daquela série dos policiais naquele carrão”? Hawaii Five-0. Sim, um dos maiores sucessos da TV americana até hoje, a série confunde a cabeça do público que não era nascido na década de 1960 ou 70, graças a essa sequência de estereótipos. Uma falha que os produtores da nova versão pretendem corrigir, dando mais ação e densidade ao roteiro, algo que, na opinião deles, faltava na série exibida de 1968 a 1980. “Não vamos fazer algo apenas de policiais combatendo crimes locais, com aquelas famosas investigações. Queremos desenvolver os personagens, saber quem são essas pessoas, suas famílias, o que elas trazem do passado. Além disso, os crimes são diferentes,  internacionais, porque o Havaí fica no meio do Pacífico, é rota para quase toda parte do mundo”, diz o produtor-executivo Roberto Orci.

Tantas mudanças, entretanto, não significam que o programa original tenha sido completamente deixado de lado e que a nova versão utilize apenas a marca para conquistar a audiência. Orci explica que uma das preocupações da equipe de criação foi manter o equilíbrio entre as antigas aventuras vividas por Jack Lord e as atuais histórias. Refilmagens, na sua opinião, são mais complicadas de se fazer do que programas totalmente inéditos. “Primeiro de tudo, é preciso saber que nem tudo da versão original pode ser trazido de novo. Mesmo que você ame o programa, é preciso livrar-se do que não funcionava e saber o que ainda pode dar certo. Às vezes, é difícil fazer isso, já que você traz uma memória afetiva daquilo. Para um fã, é complicado ver defeitos. Se você simplesmente refizer tudo igual, é um problema. Se mudar absolutamente tudo do que havia no original, também é um problema. É preciso achar um meio termo e isso não é fácil. Eu costumo comparar nosso processo de criação com o do Hip Hop, quando os rappers criam uma nova música em cima de uma melodia já conhecida. Alguns consideram um roubo, eu acho que é algo totalmente novo e original”, diz o também produtor Alex Kurtzman, que, a lado de Orci ajudou a escrever a refilmagem do clássico Star Trek para os cinemas.




Por que, então, a TV americana tem investido tanto em remakes, a exemplo de séries como  90210 e Melrose Place? Trata-se de uma crise de criatividade dos canais? Para os produtores não. Na opinião deles, refilmar grandes sucessos é uma forma que as grandes redes têm de correr menos riscos, já que marcas fortes atraem público mais facilmente. “Há tantas escolhas que os estúdios e canais têm que tomar, que talvez eles achem que confiar em uma marca bem sucedida seja algo mais garantido”, diz Orci. No entanto, ele garante que esse raciocínio não facilita em nada a aprovação de um projeto de remake, que concorre em pé de igualdade com outras produções que ambicionam entrar na programação dos canais: “Temos que fazer um primeiro episódio absolutamente ótimo e com elementos novos. Além disso, sabia que precisava de uma equipe que amasse a série como eu, que assistia com meu pai e tenho laços afetivos com a atração. Se não fosse assim, não daria certo, não conseguiríamos concorrer com outros projetos porque os canais não aprovam nada mediano”, diz Peter M Lenkov, o terceiro produtor.

Dirigido por Len Wiseman, de Duro de Matar 4.0, o episódio piloto custou cerca de 8 milhões de dólares, um dos mais caros da TV. E  já começa com uma sequência de explosões para introduzir o novo Steve McGarret (Alex O´Loughlin), oficial da Marinha que está na Coreia do Sul atrás de um terrorista que resolve chantageá-lo usando seu pai. Entre bombas e tiros, McGarret mata o irmão do terrorista e acaba perdendo o pai, assassinado a sangue frio. De volta à terra natal, ele é convidado pela Governadora do Estado a chefiar uma nova equipe de investigação ganha carta branca para fazer o que for necessário em seu trabalho, incluindo desbancar o arredio Danny Danno (Scott Caan) e convocar  Chin Ho Kelly (Daniel Dae Kin), ex-policial acusado de suborno. E, pelo que se vê nos primeiros episódios, percebemos que ele está mesmo disposto a usar sua imunidade: além de bater em possíveis culpados atrás de confissões, McGarret não tem cerimônia em atirar, atropelar ou mesmo ameaçar jogar alguém de cima de um hotel de luxo. Para quem não acompanhou a truculência de Steven desde o começo, o LIV faz uma maratona no dia 20 com os cinco primeiros episódios. “Danno vai se irritar com esses métodos e esse vai ser um ponto de tensão entre eles”, diz o intérprete Scott Caan.



Danno, aliás, foi o personagem mais trabalhoso durante a escalação de atores, segundo o trio criador. Apesar dos vários testes, a equipe de produção não encontrava ninguém que julgassem se encaixar no papel até que, poucos dias antes da gravação, chegaram a Caan, filho do ator James Caan. “Nós o encontramos em cima da hora e não sabíamos se ele toparia largar tudo e vir para o Havaí. Precisávamos de um contraponto ao jeito mais sério e focado do Steve e ele é perfeito pra isso”, conta Lenkov. “Eu não tenho processo de criação. Tento me divertir. Pra mim não há nada de interessante em ver atores tentando parecer policiais, acho que nosso trabalho é dar algo a mais aos personagens, torná-los interessantes, engraçados. É uma diversão, meu personagem é meio pateta, então, tento brincar com isso”, diz o divertido Caan, que confessa improvisar bastante nos sets. A única coisa de que ele é poupado é de cenas de ação mais pesadas, já que o ator se recupera de uma cirurgia no joelho. “Apesar de que, todos usamos dublês, o único ator que faz suas próprias cenas de ação é o Tom Cruise, acho insano”, brinca Alex O´Loughlin. “Sou bonito demais pra não usar dublês”, completa Caan.

Para escalar Daniel Dae Kin, os produtores tiveram apenas que ir até Queen Ka´ahumanu Highway, endereço do ator no Havaí. Dae Kin estava trabalhando nos últimos episódios de Lost quando foi convidado para o projeto e não hesitou muito para  aceitar. “Queria continuar na ilha. Vim com a minha família e tenho uma vida toda organizada por aqui”, diz o ator, que é dono de um restaurante por lá. “Mas não servimos comida coreana ou típica de nenhum lugar”, adianta o ator, normalmente visto como uma figura étnica. No papel de Chin Ho, Dae Kin poderá mostrar ao público que fala inglês e muito bem: nascido na Coreia do Sul, mas criado nos EUA, o ator nunca falou coreano fluentemente, apenas decorava algumas falas. “Fico feliz de continuar aqui em outro contexto. Meu personagem, agora, é um sujeito acusado de suborno injustamente que finalmente tem a chance de voltar para a polícia por causa do Steve, um amigo de infância. Agora ele também tenta ajudar a prima Kono, que está para se formar na polícia, mas pode ser prejudicada pela má fama de Chin Ho”.




Na primeira versão, Kono era homem. Dessa vez, entretanto,  os criadores queriam uma figura feminina para completar o time de policiais. “Achamos que entre Alex, Scott e Daniel já havia muitos homens, então vimos que precisávamos colocar uma figura feminina, e achamos interessante a  história da Kono, uma novata que vai ter que descobrir seu lugar no time”, diz Kurtzman. “Na primeira versão, as mulheres eram relegadas a secretárias ou papéis mais sensuais, agora, não, elas estarão no centro da trama”, completa Orci. Essa é a segunda vez que a atriz Grace Park interpreta um tipo que originalmente não é feminino: em Ballestar Galactica, Boomer, seu personagem, também foi originalmente concebido como homem. “A série exige muito de mim, algumas cenas são bastante puxadas, ás vezes acho que não darei conta, mas, no fim, tudo dá certo, diz a saradíssima atriz.

Protagonista das canceladas Moonlight e Three Rivers O´Loughlin tem nas mãos a terceira chance de emplacar um programa de sucesso no canal CBS, que tem apostado pesado para promover a nova atração. Mas isso não intimida o ator que prefere não pensar em  números. “Foram duas ocasiões difíceis. Moonlight foi complicado, mas Three Rivers foi mais ainda, porque eu achava que era uma ótima série e eu coloquei muita energia ali, fiquei muito tempo com cirurgiões, tentando aprender... Eu não sei o que se passa na cabeça de quem decide isso, quais os critérios exatos para se cancelar uma série, então, pra mim, tudo se resume a chegar e trabalhar. Mas tenho certeza de que desta vez, estamos falando de um programa que veio para ficar”.

HAWAII FIVE-0, quartas, 22h, LIV

*O jornalista viajou a convite do canal LIV.