terça-feira, 30 de novembro de 2010

The Glades




The Glades estreou no último domingo. Veja minha matéria paraa Monet deste mês.


por bruno segadilha, de miami*

Fort Lauderdale, 19 de agosto de 2010. Na esquina de um hotel de luxo, carros de polícia e grandes forgões fecham a rua para a gravação de uma cena externa da série The Glades, que estreia aqui este mês. “Detesto quando eles fecham tudo por aqui, ficam horas e é uma confusão só. E nem consigo ver algum ator famoso, pra conseguir, é preciso esperar muito. Estou aqui tentando, mas só vi uma atores que não conheço muito”, diz uma das moradoras do local que quis apenas se identificar como Brandy. Nessa época do ano, o calor na Flórida é infernal, então, os atores envolvidos nas gravações ficam trancados em uma van refrigerada. Só saem no exato momento do “gravando” e voltam assim que possível. Ainda assim, ficam ensopados, tamanha a umidade do lugar, cujo céu, à tarde,  fica cheio de nuvens negras e sob perigo de um tufão ou um furacão. “Tento não suar tanto, mas olha como eu fico só de sair por cinco minutos do ar condicionado”, diz a simpaticíssima Michelle Hurd, que em nada lembra  a carrancuda Collen, diretora do departamento de polícia de Miami que vive na cola do protagonista Jim (Matt Passmore). 



Detetive competente, porém de gênio difícil, Jim foi transferido de Chicago para Palm Glade, na Flórida, depois de ser acusado de dormir com a esposa de seu capitão. Por lá, começa irritando seus colegas de trabalho com seu jeito debochado e sua inteligência acima da média, algo que lembra um pouco um certo médico arrogante que arrasta a perna. “Acho que Jim é um sujeito brilhante, mas seu jeito tem mais a ver com o fato de ele ser um cara mais tranquilo, não chega a ser arrogante nem tem um ar intimidador, ele leva as coisas muito na esportiva, tem um humor fino”, diz Matt Passmore. Jim é o primeiro protagonista do ator australiano, que há um tempo tentava engrenar uma carreira na TV americana. “Eu havia feito alguns testes para outras séries, mas nenhuma tinha um papel tão interessante quanto o Jim. Acho muito rica essa personalidade dele, meio debochada, mas extremamente competente”.

Já no primeiro episódio, podemos constatar a hipereficiência do tenente, que investiga o aparecimento de um corpo em um pântano da Flórida. Sem pistas de quem seja o morto em questão, o policial é capaz de entrar  um lamaçal descalço, interrogar adolescentes menores de idade  sem permissão e atirar em um crocodilo protegido por leis ambientais para abrir sua barriga. “Ele não tem mesmo muito limite para fazer seu trabalho bem feito, acho que isso não víamos muito em outras séries policiais”, diz o ator sobre o tom diferenciado da série. Segundo Passmore, é exatamente isso que faz distancia The Glades de ser uma nova CSI: Miami: em vez de um protagonista grave e soturno como David Caruso, o que se vê na tela é um sujeito mais leve e engraçado como Jim, que é capaz de rir de si mesmo e de incorporar o velho “jeitinho” latino na hora de resolver seus casos. Além disso, o ator destaca o fato de a série ser mais focada mais na vida de seus personagens e um pouco menos nos crimes. “Ele não burla a lei. Mas é determinado o suficiente para não ficar paralisado diante de um ‘não’ que eventualmente ouça”.


Tanta ginga e malícia acabam por gerar uma certa antipatia entre Jim e a chefe Collen, que nem sempre tem bom humor para encarar gracinhas e piadas, muito menos para aprovar os métodos do subordinado. “Ele acaba sendo uma dor de cabeça para Collen, por seus métodos, mas, no fundo, sei que existe ali uma certa admiração. Nada que vá se transformar em romance, pelo menos eu acho. Mas, existe, sim, um afeto lá no fundo, bem no fundo”, diz Michelle Hurd, veterana em papéis secundários na TV. “Não ligo muito para isso. Acho que um ator que trabalha com alegria, como eu, faz, com qualquer personagem, um bom trabalho. Aquela história de que não existem personagens secundários, mas atores secundários, para mim, é verdade”.


Além de Michelle, o elenco feminino traz ainda Kiele Sanchez, que  vive a enfermeira boa gente Callie, objeto de desejo de Jim. Casada com um presidiário e mãe de um pré-adolescente, Callie resiste às investidas de Jim, mas se transforma em uma das melhores amigas do policial e espécie de consultora dele para assuntos especiais, como saber quando uma adolescente perde e virgindade. “Callie tem cara de garota, mas já passou por muitas coisas na vida. Agora, encontrou um amigo que é quase um segundo pai para o filho dela. É claro que se sente tentada a ficar com ele, mas respeita demais seu casamento, é uma mulher de princípios muito fortes, jamais trairia o marido”, diz a atriz, mais famosa  por sua participação em Lost como a voluntariosa Nikki. “Foi uma experiência diferente, intensa, talvez. Não estava preparada para uma rejeição tão grande do público. Naquela época, foi difícil me distanciar da personagem não tomar aquela rejeição como algo para mim. Conversei com os produtores e disse a eles: ‘Se vocês não tem nada mais planejado pra mim, deixem-me ir embora’, e eles foram ótimos comigo, jogaram muito limpo”, conta. As boas lembranças ficam por conta do colega de elenco brasileiro Rodrigo Santoro. “Um sujeito fabuloso e tão bonito, que não parecia real. Lembro que quando o vi pela primeira vez, não acreditei, achei que ele não existisse”, derrama-se em elogios.



Kiele torce para que seu papel em The Glades seja mais longevo do que a vida de Nikki na ilha de J.J Abrams, e acredita que a série tenha potencial para isso. “O público se identifica com séries investigativas,  e nós trazemos muitos elementos novos. Se vai dar certo ou continuar? Acredito que sim, mas não dá para saber. Vamos trabalhando e fazendo o melhor possível. Acho que o público fica feliz mesmo em assistir a um programa com um cenário tão bacana quanto a Florida”, diz. Está certo, Kiele. Uns bons tempos em Miami Beach não fazem mesmo mal a ninguém. Que venham mais levas de crimes a serem resolvidos em terras tropicais.

THE GLADES, sextas, 23h, A&E

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Glee: Teenage Dream bate recorde



Voltando a falar de Glee, a adaptação fofinha de "Teenage Dream", da Katy Perry, deu tão certo que ultrapassou a campeã "Don´t Stop Believin" em vendas digitais, segundo a Columbia Records. Ao todo foram 214 mil vendas. O feito colocou a série como segunda colocada no Hot 100 List, com 93 canções que entraram nessa lista. Ficaram atrás de Elvis Presley, com 108 canções. Veja abaixo a cena bonitinha, que, na verdade, foi uma declaração de amor a Kurt.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CSI:Las Vegas: Papagaio é o culpado!



Sim, um papagaio estará entre os responsáveis por algumas mortes em CSI: Las Vegas. Em entrevista para divulgar a série, em Los Angeles, a produtora-executiva, Carol Mendelsohn, contou que essa era uma ideia que sempre quis incluir no programa ee que sempre deixava a oportuniudade passar. "Pensava nisso desde o começo, porque já tinha lido uma notícia assim. Quando propunha, todo mundo achava uma ideia absurda, e tínhamos outras prioridades. Agora, no décimo primeiro ano, temos mais espaço para essa experimentação. Eu considero esse um dos episódios mais interessantes que já fizemos", disse, sobre os novos rumos da série. Além desse episódio e da participação de Dita Von Tese, Carol disse que pretende investir um pouco mais em humor. "Vamos ajustando aqui e ali, mas não acho que seja o caso de reinventar CSI. O dia em que tivermos que fazer isso será a hora de parar", disse.

Glee homenageia Thriller



Depois de Lady Gaga e Madonna é a vez de  Michael Jackson dar as caras em Glee. Os alunos da McKinley High School vão dançar Thriller no episódio que vai aor no dia 6 de fevereiro, logo depois do Super Bowl, final do campeonato de futebol americano que é uma das maiores audiências da TV por lá. Trata-se de um episódio especial, mas que, a princípio, não será exclusivamente sobre Michael. Uma pena. Seria legal ver os alunos cantando sucessos como Human Nature e Billie Jean.

Kate Beckinsale fala sobre Terror na Antártida



Hoje tem estreia de  Whiteout na HBO, às 19h. Batizado por aqui como Terror na Antártida, o filme  é uma adaptação dos quadrinhos publicados em 1985 por Greg Rucka, considerado atualmente um dos maiores escritores da DC Comics. A aventura leva seus protagonistas para o gelado Pólo Sul, terra onde as temperaturas chegam facilmente aos 60 graus negativos e horizonte pode se tornar assustadoramente branco. É nesse cenário que conhecemos a detetive Stetko (Kate Beckinsale), policial que está há algum tempo em uma base de pesquisas no Pólo Sul e  está contando as horas para ir embora de lá. Prestes a dar adeus ao inferno branco, eis que surge um assassinato misterioso e a moça é obrigada a prolongar sua estadia por mais um tempo. Como é de se esperar, o assassino ainda está por lá e vai fazer de tudo para acabar com ela e com quem se envolver na investigação, dando início a uma caçada silenciosa. 

Eu fui para Los Angeles em agosto do ano passado conversar com a atriz, gelada como os cenários do filme. Confira aqui nosso  batepapo.  

Stetko é uma personagem de HQ. Como é construir um tipo que parte de um desenho?

Na verdade, não considero tão diferente dos outros personagens, porque, apesar de ser baseado em uma HQ, muita coisa mudou, como o final. Eu li a história e tudo, mas nem mesmo a aparência da personagem seria igual, então, usei mais como base para entender a história.

Uma das mudanças foi o fato de Lily se transformar em Robert. O que acha que essa mudança pode acrescentar ao filme?

Não sei... E isso é irrelevante pra mim, porque nós não estávamos simplesmente reproduzindo a HQ nas telas, era uma história nova, eu tinha um script.

Mas por que acha que aconteceu essa mudança?

Acho que o foco era mesmo tornar o filme mais atraente. Mas, sinceramente não sei qual foi a ideia dos roteiristas ou do diretor. Não acho que a ideia era colocar um galã na história e evitar um romance lésbico.

Sua personagem é uma mulher bastante opiniosa, idealista. Você é assim?

Não.  Não perderia um dedo por nenhum causa que consiga pensar agora...

Você estudou literatura na faculdade?

Eu me formei em Letras e gosto muito de ler e de escrever poemas, mas nada profissional. Quando era mais nova, não pensava em ser atriz.



quarta-feira, 17 de novembro de 2010

The Walking Dead ganha boneco de pelúcia



Por falar em terror, espiritismo e mediunidade, olha que legal o que saiu nos EUA: um brinquedo da série The Walking Dead. Trata-se de um boneco meio estrupiado, que foi produzido em pequena escala - apenas 1200 peças! Eles podiam ser autografados por Robert Kirkman, criador dos quadrinhos que deu origem ao programa de TV, na Comic Con de 2010, realizada em San Diego, na Califórnia. Se na época o preço já era salgado (60 dólares) agora, o negócio azedou de vez. Quem quiser ter um dos bonequinhos terá que desembolsar 135 dólares no E-Bay. Coisa pra fã mesmo. Uma sugestão? Compre um bonequinho  de pano e faça sua própria maquiagem. Aprendi no Halloween deste ano, com meu amigo Igor, a fazer uma maquiagem de farinha de trigo que ficou sensacional. Quem sabe funciona em bonequinhos?



Os médiuns da TV

Como assunto de hoje são médiuns, lembro aqui alguns dos principais personagens ligados ao mundo espiritual na TV.

 Allison Dubois


 Inspirada em uma médium de verdade, Allison Dubois (Patrícia Arquette), de Medium (sextas, Sony, 22h) tem sonhos premonitórios e conversa com espíritos durante o sono. “Chamamos de mediunidade premonitória, quando estamos em estado de êxtase e vamos para o semi transe. Pode acontecer com qualquer um pois todos nós somos de certa forma médiuns", diz o diretor-executico da FEB (Federação Espírita Brasileira). Para os fãs, aquela má notícia: a série foi canceleada, como eu tinha diantado por aqui.


Melinda Gordon

  Melinda Gordon (Jennifer Love Hewitt), de Ghost Whisperer (segunda a sexta, Sony, 20h), conversa com espíritos  como se estivesse tomando um café com amigos. Por isso, vive atormentada por chatos de plantão, que querem desesperadamente sua ajuda. “Chico Xavier perguntava as pessoas próximas se elas estavam vendo. Ela precisa de orientação e de estudo”, diz Campetti. Assim como a Allison de Arquette, Melinda vive ameaçada de cancelamento, mas sobrevive, aos trancos e barrancos. "Óbvio que quero que o programa sobreviva, mas morro de medo de espíritos,  já confidenciou Love Hewitt.

Shawn

Em Psych (sábados, Universal Channel, 13h) Shawn (James Roday) finge ser médium e descola um emprego na polícia de Santa Bárbara. Assim, ele vai levando a vida, enganando, fingindo ter visões e falando coisas bem básicas  e neutras, que faz com que todo mundo acredite no que ele diz. "Leitura de mão, essas cobranças não têm nada de espiritismo. A mediunidade deve ser voluntária, é uma concessão ao espírito. No caso de médiuns reais que cobram por serviços, eles podem perder o dom”.



Doutor Alberto

O médico vivido por Cláudio Cavalcanti começou a novela A Viagem (o remake de 1994) como estudioso do espiritismo, paquerou Diná (Chritiane Tornloni), não rolou,  arrastou as asas para Estela (Lucinha Lins), casou, e depois resolveu se dedicar mais ainda aos estudos da doutrina divulgada por Kardec. No final da história de Ivani Ribeiro, que teve 167 capítulos, o personagem via os amigos Otávio (Antônio Fagundes) e Diná como pessoas comuns, sempre que eles vinham de Nosso Lar. Ainda assim, continou um chatonildo de plantão.




E você? Lembra de mais algum? Manda aê sua sugestão!

Chico Xavier e o espiritismo pop

No último sábado estreou na rede Telecine o filme Chico Xavier. Na Monet desse mês, fiz uma matéria sobre a onda espírita no cinema nacional. Conversei com algumas pessoas, entre elas Wagner Assis, um conhecido de há tempos, e com o Marcos Bernstein, que, além do roteiro de Chico, assina o ótrimo A Cura, na Globo. Confira a matéria.

Ângelo Antônio em cena de Chico Xavier

Em julho de 1971, Chico Xavier sentou-se no palco da extinta TV Tupi para responder a uma rodada de perguntas, feitas por jornalistas de diversos veículos e acompanhada por uma curiosa platéia. A sabatina pública era conhecida como Pinga Fogo, programa de entrevistas em que o convidado respondia a perguntas polêmicas lançadas à queima-roupa, ao vivo, e sem tempo para  uma preparação prévia. A atração, que tinha previsão de durar 60 minutos, estendeu-se por mais de três horas e atingiu uma audiência de 20  milhões de espectadores, número recorde para época. Filme que tem como ponto de partida a famosa entrevista Chico Xavier, que estreia na rede Telecine este mês, também atingiu números superlativos. 

O longa, baseado na biografia de Marcel Souto Maior, foi visto por 3,4  milhões de pessoas e se transformou em um dos maiores sucessos do cinema dos últimos anos.  “É descoberta de um gênero. Todos vamos morrer. Quem acredita que existe vida depois quer ver essa ideia corroborada nas telas. Quem não acredita, tem, pelo menos, uma certa curiosidade”, diz o roteirista Marcos Bernstein sobre as produções de tema espírita, que têm se transformado em verdadeiros blockbusters nacionais. Além de Chico Xavier, Nosso Lar já bateu a casa dos 3 milhões e meio de espectadores e o pequeno Bezerra de Menezes levou mais de 500 mil pessoas às salas de projeções, prova de que investir no espiritismo é, hoje, um grande negócio.

Imagem do original Pinga Fogo, com Chico Xavier




“Acredito que o público sempre tenha se interessado no assunto. Com o tempo, o cinema nacional vem se desenvolvendo e descobrindo novos caminhos, gêneros que funcionam bem, que têm diálogo com o público. Biografias, comédias, funcionam bem. Agora, vemos que filmes espíritas funcionam bem”, continua Bernstein, que lembra o sucesso de longas como Ghost e Sexto Sentido. “Aqui no Brasil, essas produções ganham um status espírita, mas, fora daqui, não ganham necessariamente uma conotação religiosa, são histórias sobre paranormalidade. 

Em Chico Xavier, estamos contando a história de uma pessoa que existiu, é também um gênero biográfico”. O  roteirista  conta que uma das licenças dramatúrgicas na execução do roteiro  foram  os personagens de Christiane Torloni e Tony Ramos. “As cartas tinham muito mais importância para essas pessoas do que para o Chico. Nós precisávamos de personagens fortes para ilustrar como as cartas emocionavam e até mesmo mudavam a vida dessa gente. O caso do julgamento que foi alterado pela mensagem do Chico é real, mas os personagens não”, diz.

Nelson Xavier, Daniel Filho e Ângelo Antônio durante as filmagens


Além de Chico Xavier, Bernstein assina o roteiro da série A Cura, sobre um médico que tem dons mediúnicos. Acusado de ter causado a morte de uma pessoa no passado, Dimas (Selton Mello), o protagonista, volta à cidade natal para exorcizar a culpa de sua cabeça, mas acaba se envolvendo novamente em curas mediúnicas. Alguns pacientes morrem, e o povo da cidade de Diamantina volta a questionar seus dons. Médico, curandeiro, charlatão? 

 “Na série, mais do que uma crença, trabalhamos o mistério, jogamos a dúvida ao público, se ele cura ou não. O sobrenatural é mais um componente”, explica o autor da série que se diz ateu. “Acho que é até mais interessante, eu que não tenho essa crença, lançar um olhar no assunto. Quero acreditar que estou errado”, brinca. Errado ou não, a série de Bernstein e João Emanuel Carneiro chegou a  atingir 37 pontos no ibope em alguns lugares do país como Minas Gerais, índice normalmente alcançado apenas  pela novela das oito.
Selton Mello no ótimo  A Cura


Mas se em A Cura o espiritismo é apenas mais um elemento dramatúrgico, em produções do cinema nacional, a doutrina espírita aparece como tema central. Baseada no Best seller homônimo de Chico Xavier, Nosso Lar acompanha a trajetória de André Luiz, médico que viveu na década de 1940 e que morre de um mal súbito. Falecido, ele vai parar em uma zona sombria conhecida como Umbral até ser resgatado por espíritos de luz, que o levam para Nosso Lar, cidade espiritual que, supostamente, localiza-se em cima do Rio de Janeiro.   

“O povo brasileiro é o mais ecumêncio, mais sincrético do mundo. Acho que essa é uma boa razão para entender como o tema é bem recebido no Brasil, embora eu acredite que a questão ainda venha coberta de preconceitos, uma pena”, diz o diretor Wagner Assis. Ele cita como exemplo as críticas feitas a Nosso Lar, filme que, segundo parte da imprensa especializada, peca pelo exagero na concepção de figurinos, cenários e no tom declamatório de seus atores. “Foi uma crítica carregada de preconceito. Quem leu o livro sabe que tudo aquilo era descrito. A história se passa entre os anos 1930 e 40, então, a linguagem era outra. Nem todos usam batas e não acho que a cidade mostrada no filme seja tão futurista hoje, em 2010”, defende o diretor, que já planeja uma continuação para Nosso Lar.
Nosso Lar, de Wagner  Assis
Criado na França no século 19, o espiritismo nasceu em 1857 com O Livro dos Espíritos, de  Allan Kardec. No Brasil, seus preceitos encontraram seguidores como em nenhum lugar do mundo. A FEB (Federação Espírita Brasileira) calcula que, atualmente, a doutrina tenha cerca de 30 milhões de seguidores no país, entre praticantes e simpatizantes. O último censo do IBGE ainda não foi divulgado, mas o de 2000 apontava 2 milhões e 300 mil seguidores. 

Caso o número da FEB se confirme, trata-se de um crescimento de 1200% em dez anos e com uma característica peculiar: ele se difunde principalmente nas classes sociais mais altas. “Não somos elitistas. Acho que uma explicação plausível seja o fato de que o espírita leia mais, talvez tenha tido mais acesso a  cultura, tenha mais escolaridade. Trabalhamos com o conceito de fé raciocinada. Não temos dogmas, rituais. Nada é imposto ou inquestionável”, diz Geraldo Campetti, diretor-executivo da FEB. Campetti acredita que o planeta esteja passando por uma fase de transição, por isso, a doutrina esteja tão em alta. “Nessa fase, as pessoas procuram por respostas e querem se elevar. Nesse processo de transição, outros espíritos de luz como Chico, voltarão à Terra para nos ajudar nessa tarefa”, diz. Será que teremos Chico de volta em pouco tempo?

domingo, 7 de novembro de 2010

Marg Helgenberger fala de sua saída de CSI



Figura chave da franquia CSI, Marg Helgenberger não estará na proxima temporada da série. A atriz, de 52 anos, disse que, depois de tantos anos vivendo Catherine, precisava  se dedicar a outros projetos. Antes, quer descansar. "Lembro que estava gravando um dos últimos episódios, correndo com armas e olhei para o George (Eads, que vive Nick ) e disse a ele: 'Quantas vezes já fizemos isso! Vou sentir sua falta', e foi bem difícil não se emocionar", disse a atriz em entrevista para divulgar a série aqui em Los Angeles.

"Nunca pensei que Dexter fosse tão longe"


Michael C. Hall conversou ontem com a imprensa internacional sobre o quinto ano de Dexter. Entre outras coisas, disse que a atual temporada deve investir ainda mais nas dubiedades do personagem, que esta cada vez mais humano. "Nada é definitivo, então, nós estamos explorar essa dúvida. Estamos chegando em um ponto em que começo a ficar curioso sobre o desfecho da série. Nunca pensei em desfecho, porque nunca imaginei chegar até aqui, mas agora que chegamos, começo a pensar no assunto", disse o ator, já recuperado do câncer linfático. "Meu pai morreu aos 39, e claro que pensei nisso. Mas agora estou recuperado e penso que fazer 40 anos é só mais um número".

sábado, 6 de novembro de 2010

Medium cancelada?



Depois do imbróglio do ano passado, Medium volta a ser ameaçada. A série, que chegou a ser cancelada pela NBC e passou a ser produzida pela CBS, anda patinando nos números de audiência, principalmente depois que passou a ser exibida nas noites de sexta-feira aqui nos EUA. Para piorar as especulações, alguns fatos andam preocupando os fãs da série: primeiro, a CBS anunciou que a atual temporada (sétima) vai ter menos episódios do que o normal e, ontem, a atração simplesmente desapareceu do cronograma de entrevistas do evento que o canal está realizando aqui em Los Angeles. Uma pena. Os jornalistas estavam preparados para conversar com a ótima Patricia Arquette e a simpaticíssima Allison Dubois ( sim, a verdadeira, ela existe e é uma médium poderosa) sobre os novos rumos da atração. Será mesmo que Medium subiu no telhado? Vamos acompanhar.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Como sobreviver a mortos-vivos?



The Walking Dead estreou e decepcionou os fãs que esperavam ver a versão integral do episódio piloto, mas assistiram a um capítulo cheio de cortes, é verdade. Ainda assim, é um programão para quem gosta do gênero. O canal Fox ainda não tem uma resposta definitiva de por que houve os cortes, apenas diz que o único país a ver a versão integral foram os EUA. Por lá, o programa deu o maior pé: foi assistido por 5,3 milhões de pessoas. Foi o recorde deste ano para as séries estreantes na TV a cabo estadunidense e um recorde pessoal também para o canal AMC. Controvérsias à parte, encontrei um livro muito legal enquanto pesquisava pra a matéria da Monet sobre o assunto. É um manual de sobrevivência a zumbis, The Zombie Survival Guide, do Max Brooks. "Está em um mundo repleto de zumbis?", pergunta o autor. O livro explica desde o ciclo de vida de um zumbi, seu ciclo digestivo, como matá-lo em uma determinada ocasião bem como qual arma usar e muito mais. Entre as dicas, ele conta que não se deve ficar optar por carro, mas por motos; ensina que só se mata um zumbi acertando sua cabeça. De resto, ele dá dicas, coisinhas que todo ser humano deve fazer para sobreviver a uma infestação dessas. Algumas dicas:





1. O QUE ELES QUEREM?

Zumbis são seres mortos, portanto não são do mal. Eles agem por instinto, não por vontade própria. Têm fome e precisam comer carne, daí o desespero em nos atacar.

2. COMO SE TRANSFORMAR EM ZUMBI?

Morrendo. Mas se formos arranhados, já era.

3. ZUMBIS CORREM?
 
Depende. Na série, eles se arrastam, mas já vimos que também podem dar uma corridinha. A versão de Zac Snyder, diretor do remake de A Madrugada dos Mortos correm, lutam e são um verdadeiro perigo!